Créditos de Carbono, como o ambiente pode ganhar com isso?

sexta-feira, 14 de agosto de 2009


O aquecimento global virou destaque nos últimos anos, cientistas e estudiosos afirmam e demonstram o crescimento alarmante da emissão e dos índices de dióxido de carbono, metano e óxido nitroso na atmosfera, provocando alterações climáticas e, consequentemente, impactos nas economias de diversos paises.

Esses gases são, na grande maioria das vezes, emitidos durante processos industriais, pelo uso de combustíveis fósseis, na produção industrial ou transporte em
geral, e se torna necessário um conjunto de medidas mitigadoras em cada país que emissor. O Protocolo de Kyoto prevê um controle de emissão, do qual o Brasil faz parte, estipulando metas de redução entre 2008 e 2o12.

Das várias regras do protocolo, existem os mecanismos de flexibilização, que estabelece um sistema de compra e venda de emissão de SO2 [cap-and-trade] onde é fixado um valor limite de emissão do gás em questão. A empresa que consegue baixar a emissão
conquistaria o direito de vender os "créditos"para aqueles que não conseguiam obedecer as taxas, o que conseguiu, por exemplo, derrubar os índices de poluição nos EUA, na década de 80. O protocolo de Kyoto adaptou o cap-and-trade para as emissões de carbono na atmosfera, e os créditos podem ser comercializados em bolsas de valores, como qualquer commodity.

O MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo) é outra maneira de se negociar esses créditos, possibilitando a negociação entre países altamente industrializados e nações que não possuem, ainda, a obrigação da redução de suas emissões, como Brasil e Índia.

fonte: Ministério da Ciência e Tecnologia/Programa Nacional de Mudanças Climáticas/2008

fontes: Revista Horizonte no.123 / Ministério da Ciência e Tecnologia
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