Governo lança campanha de preservação de animais silvestres

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Os Ministérios do Meio Ambiente e da Educação, além do Ibama lançaram nesta quinta-feira a campanha nacional de proteção à fauna. A idéia é garantir a ampliação da preservação dos animais silvestres em todo país, uma vez que cerca de 50 mil são apreendidos por ano no Brasil. Um dos destaques da campanha será a conscientização de estudantes de escolas públicas e privadas por meio do projeto "A Escola é Bicho".

O ministro Carlos Minc (Meio Ambiente) afirmou que a campanha ganhará novas vertentes até o ano vem.

Segundo ele, a idéia é "pegar redes de traficantes". Tanto é que no começo de 2009 será lançada uma campanha em parceria com as organizações não-governamentais estrangeiras para tentar conter a ação dos consumidores de fora do Brasil --que consomem essas espécies que são protegidas pela legislação brasileira.

Minc disse ainda que será lançado também o livro que trata dos animais que estão extinção no país. De acordo com o ministro, o número de animais ameaçados aumenta cada vez mais. Segundo ele, será feita uma campanha informativa sobre o comércio ilegal de animais. "A gente não quer trocar a gaiola do traficante pela gaiola do Ibama", afirmou Minc.

O diretor de Uso Sustentável de Biodiversidades e Florestas do Ibama, Antônio Carlos Hummel, disse que a maior parte do comércio ilegal de animais silvestres envolve traficantes brasileiros. "É fundamental também a intensificação das campanhas de fiscalização", disse ele.

O coordenador de Gestão e Uso de Espécies do Ibama, João Pessoa Moreira, afirmou que o projeto "Escola é o Bicho" vai centralizar a atenção nos estudantes que têm de 10 a 12 anos. A idéia é atingir 20 escolas até o final do ano. Inicialmente, será um projeto-piloto.

A campanha nas escolas começa no Distrito Federal, em 20 colégios, depois deverá ser implantada em outros Estados. Nas escolas serão capacitados agentes sociais que vão se transformar em multiplicadores. Para divulgação da campanha serão utilizados historinhas em quadrinhos, cartazes, folders e adesivos.

Fonte: Folha Online

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